Para 66%, presidente não deveria se candidatar à reeleição e Jair Bolsonaro deveria apoiar outro candidato
Pesquisa Genial/Quaest divulgada
nesta quinta-feira (5) que mostra simulações de eventual segundo turno em 2026
mostra o presidente Lula (PT) em empate técnico com Tarcísio de Freitas
(Republicanos), Ratinho Junior (PSD), Eduardo Leite (PSD) e a ex-primeira dama
Michelle Bolsonaro (PL).
Em cenário de segundo turno em que o atual presidente concorre com Tarcísio, Lula tem 41% das intenções de voto, ante 40% do adversário, ou seja, apareceriam empatados na margem de erro, que é de dois pontos percentuais.
Na pesquisa anterior em março, Lula
ainda tinha vantagem sobre Tarcísio: os índices eram de 43% a 37%. Meses antes,
a dianteira era bem mais folgada: 52% a 26%.
Em um segundo turno entre Lula e
Michelle Bolsonaro, o atual presidente teria 43% e a ex-primeira dama 39%. Eles
apareceriam tecnicamente empatados, se a eleição fosse hoje, no limite da
margem de erro.
Em uma possível disputa contra
Eduardo Leite (PSD), o presidente Lula tem 40% das intenções de voto, enquanto
o governador gaúcho soma 36%. Ambos estão tecnicamente empatados no limite da
margem de erro, que é de dois pontos para mais ou menos. A Quaest não simulou o
cenário contra Eduardo Leite no levantamento anterior.
O nome do ex-presidente Jair
Bolsonaro também foi testado, mesmo inelegível, já que ele mantém sua
candidatura até aqui. Se a eleição fosse hoje o quadro seria bastante parecido
com o que vimos em 2022. Lula e Bolsonaro apareceriam empatados numericamente,
cada um com 41% da intenções de voto.
Lula mostra vantagem diante de
Eduardo Bolsonaro, Zema, Caiado
Lula mantém a
liderança em simulações com outros três nomes cotados para
a disputa. Quando o adversário no segundo turno é o deputado licenciado Eduardo
Bolsonaro (PL-SP), Lula vence por 44% a 34%.
Em disputa com o governador de
Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), o petista tem 42% das intenções de
votos, ante 33% do adversário.
Por fim, em cenário de segundo
turno entre Lula e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União
Brasil), o placar fica em 43% a 33%.
Para maioria, eleição de 2026 não
deveria nem Lula nem Bolsonaro
A pesquisa também perguntou se o
atual presidente deveria se candidatar à reeleição. Disseram que não 66% dos
entrevistados — o índice era de 52% no levantamento feito em dezembro.
Para o cientista político
Felipe Nunes, “o recado aqui é claro. Pela primeira vez a
rejeição ao governo está se transformando em rejeição eleitoral a Lula,
alavancando as candidaturas dos potenciais herdeiros de Bolsonaro”.
“Só de ser o anti-Lula o
candidato já tem potencial de 40%. Assim como o candidato anti-Bolsonaro tende
a ter potencial de 45%. O medo de que o outro lado vença, força uma escolha
pela rejeição”, afirma Nunes.
A Genial/Quaest também pesquisou
a rejeição dos candidatos. Disseram que conhecem e não votariam em Lula 57%,
ante 40% que responderam que conhecem e votariam. Em relação a Bolsonaro, os
números são parecidos: 55% disseram que conhecem e não votariam, ante 39% que
responderam na linha oposta.
Outro com rejeição elevada é
Eduardo Bolsonaro, com 56% de respostas “conhece e não votaria”.
FONTE: ICL
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