Guerra: Israel bombardeia Irã em escalada do conflito no Oriente Médio

 

O ministro de Defesa de Israel, Israel Katz, declarou que são esperadas ações retaliatórias do país persa - MENAHEM KAHANA/AFP

Explosões foram ouvidas em Teerã, segundo rede de TV iraniana

O governo de Israel informou que realizou “ataques preventivos” contra o Irã na noite desta quinta-feira (12), madrugada de sexta-feira no Oriente Médio. Segundo a rede de TV iraniana HispanTV, explosões foram ouvidas em Teerã e a defesa aérea do país está em “100% de sua capacidade operacional”.

“A defesa aérea do Irã informa que está operando a 100% de sua capacidade”, afirmou a TV estatal iraniana, acrescentando que até o momento as causas das explosões ouvidas eram desconhecidas.

De acordo com o governo israelense, o ataque foi direcionado contra alvos relacionados à indústria nuclear iraniana. A ação ocorre após o fracasso das negociações sobre o tema entre Irã e Estados Unidos.

Israel declarou estado de emergência, com o ministro de Defesa do país, Israel Katz, declarando que são esperadas ações retaliatórias do país persa. “Na sequência do ataque preventivo do Estado de Israel contra o Irã, um ataque com drones e mísseis contra o Estado de Israel e sua população civil é esperado no futuro imediato”, disse Katz. O país também fechou seu espaço aéreo para todos os voos até segunda ordem.

No último dia 4, quarta-feira, o Brasil de Fato acompanhou in loco o pronunciamento do líder supremo do Irã, aiatolá Seyyed Ali Khamenei, que rechaçou de forma dura os termos apresentados pelos EUA para o acordo. O governo Trump exige que o Irã abandone o enriquecimento de urânio, considerado peça chave na indústria nuclear.

A resposta de Khamenei foi direta: “Eles não podem fazer droga nenhuma a respeito”, declarou, inflamando a multidão que lotava o Mausoléu de Ruhollah Khomeini, líder da revolução islâmica.

“A proposta (sobre o programa nuclear iraniano) apresentada pelos americanos é 100% contrária ao lema ‘nós podemos’”, declarou o aiatolá Khamenei, em referência aos pilares da Revolução Islâmica de 1979 sobre a independência do país.

Editado por: Nicolau Soares

FONTE: BdF

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